quinta-feira, 23 de maio de 2013

Confusão







Não sabe? Eu também não? Quem sabe realmente o que se passa com a gente? São tantas coisas todos os dias sem fim, muita confusão, tantas perguntas. A gente se fecha por alguns segundos e percebe como somos todos mais um, um ponto no mundo. Eu me sinto uma formiga sendo engolida todos os dias pelo mundo, com suas novidades e seus questionamentos. 
A que grupo pertencemos? Será que estamos mesmo sozinhos? Sim, estamos. Ou não, não estamos. Sei lá, é tão confuso.
Minha teoria é de que o mundo está aí, para ser ouvido e para se fazer ouvir. Somos capazes de colher dele o que quisermos, usarmos a nossa voz para falar o que quisermos, usarmos a nossa mão para tocarmos no que quisermos, usarmos nossas ideias para mudar a cabeça de alguém em relação a paz mundial. Todos os dias somos postos a tantas formas de utilização do mundo, que realmente escolher a maneira que acarreterá menos sofrimentos no futuro é tão difícil.
Foi comprovado que as pessoas infelizes pensam mais. E eu penso, muito, em tudo, detalhadamente. Pensar tanto é o meu problema, eu penso tanto em uma decisão que desisto, e me arrependo depois que a oportunidade já passou. 
Me sinto boba por não rir mais, por achar a conversa dos outros tão idiota, me sinto uma velha rabugenta. E me pergunto se sou normal, se é possível se sentir tão estranha e desconjuntada diante das pessoas. O que falar? Como agir? Seja você mesma. Mas como? Não sei quem eu sou direito. Sou tudo e nada. Sou claro e escuro. Minha cabeça é tão confusa sobre o que sinto, que a confusão sai pelos meus olhos e se espalha pelo ar rodopiando com o vento. 
Acreditar na vida, e na certeza de que um dia eu vou entender o mundo que corre dentro de mim, é a motivação diária que me faz prosseguir e ter esperanças de que não, não estamos sozinhos. 

domingo, 19 de maio de 2013

Chegaremos ao fim, mas juntos!



Não sabemos qual dos dois vai sair ferido desse impasse, não esperamos as decisões de nossos cérebros e pouco nos importamos com as consequências que nossas ações podem causar. Somos dois loucos nesse nosso mundo, o mundo que criamos só pra gente e que vivemos da maneira mais divertida e inconsequente que podemos viver. Nossa palavras não possuem coerência, e nossos passos não nos levam a nenhum lugar. Na verdade, nunca sabemos as horas quando estamos juntos, e não vemos o dia se esgotar e a polícia nos perseguir. Tudo porque viver no mundo que criamos pra gente é muito melhor que sair lá fora e enfrentar essas pessoas que destroem a vibe das outras e acham que está tudo bem. A realidade é que o mundo está defasado, e não fazemos nada de errado quando encontramos nossa maneira de sorrir e ser feliz. Não que isso vá acabar bem, claro. Nos aproximamos do fim do mundo que criamos a cada sorriso, a cada passo, a cada olhar. Mas eu prefiro que até o fim seja com você.
O azul dos seus olhos e esse rosto de modelo americano são as duas coisas que fazem o meu rosto arder, mas são seus olhos mesmo e a sua presença que fazem eu sentir o aperto no peito do qual eu nunca quero esquecer. É incrível, mas o silêncio é a nossa melhor conversa, e seus olhos são os meus melhores beijos.
Corremos como loucos por aí. Promete que não esquece de me olhar dessa maneira? Eu prometo que nunca pararei de olhar para você e pensar: " Como pode os olhos serem o repouso desse amor?"
Cante para mim, vamos dançar e rir, aqui, agora e já. É assim que fazemos, e é assim que agimos, pois somos dois amantes nas ruas calçadas, na pouca luz que ilumina nossos rostos mas não se compara ao brilho de nossos corações.
É, é realmente bom o que estamos vivendo. Eu não escolheria outra pessoa pra viver um fim comigo além de você.